sábado, 30 de maio de 2009

I still can't find the words

Eu acho que descobri o motivo de isso tudo, de me sentir assim. Tudo que vem de você me afeta demais, realmente muda, mudou e mudará muitas coisas na minha vida, ou no meu dia, ou no meu ano. Sempre me senti complexa demais (não sei porque), sempre senti que as pessoas não eram capazes de me entender, o que é verdade. E você, você entenderia, eu sei que entenderia, eu sinto isso. Besteira. É besteira. Sempre é besteira. Sempre foi besteira. Sempre será besteira. Não adianta ter um "Poderoso Chefão" na mesa, velas, cigarros, pessoas, conversas, uma ótima trilha sonora e pessoas que eu sempre quis conhecer, se falta o X. E acho que todos (agora) sabem quem é o X. Eu sou muito mais do que aparento ser, sou muito mais inteligente do que aparento ser, sei ser e sou muito mais profunda e fascinante do que sou normalmente, é só me dar motivos. E acho que X é um bom motivo pra isso tudo.

Mas eu não sou mais tão forte como eu era há um ano, ou há uma semana... A questão da paciência e fé também mudou.

Exactly like I used to

Ando pisando muito na bola ultimamente com umas pessoas, e isso está realmente prejudicando-as, e eu me sinto mal por isso, apesar de não parecer. Eu dou motivos que ninguém acredita, nem mesmo eu, eu peço desculpas, mas ninguém além de mim acredita. Chegou a hora de passar um tempinho sozinha pra descobrir os reias motivos disso e de mais algumas coisas. Não posso (e não quero) continuar pisando na bola com elas, se não elas farão comigo a mesma coisa que eu já fiz com muita gente. E não é algo bom, nunca foi.


Algo me diz que postarei muito aqui hoje.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Don't say it doesn't matter anymore.

I want something good to die for, to make it beautiful to live. 
I want a new mistake. Loose is more than hesitate.



O como o Artur disse no blog dele, "O que me falta é algo bonito pelo que viver. Talvez seja também o que falta pra você."

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Nota: preciso parar de sofrer por antecipação.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Como um dia frio longe do mar...

Hoje fiz o que eu mais gosto de fazer: Dormi a tarde inteira. De 13:30 às 18:00. Deu tempo de ver o céu, o finalzinho do pôr do sol, que fez o céu ficar rosa novamente. Gosto quando o céu ficar rosa, acho que isso significa mais coisas pra mim do que deveria significar. E quando eu entro no meu mundo e vejo tudo quebrado e morto, olhar para o céu e ver que ele está rosa lá também melhora muito as coisas. Mas não sonhei, com nada. Isso nunca mais tinha acontecido, e, geralmente, quando eu paro de sonhar, eu realmente paro de sonhar, seja acordada, seja dormindo. E como reconstruirei meu mundo sem meus sonhos?

Isso vai levar mais tempo do que eu esperava.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Retrato #1

Eu gosto de me enganar, mentir para os outros (e para mim mesma) que sou esforçada, mas que mesmo assim não consigo as coisas. Digo que não é justo uma garota como eu, que dá o sangue para ter o que quer não conseguir as coisas, logo pego uma faca e enceno uma auto-destruição de meus pulsos (drama queen). Mas quer saber, na real, eu não me esforço pra conseguir nada, e quando eu consigo não dou valor nenhum, e quando perco também não dou valor.
Acho que só dou valor pra mim, by the way.

Mas eu gosto de máscaras, gosto de usá-las, me sinto bem com elas, sou boa nisso. Chega a ser um dom, digamos.


Ps: Parabéns Nerds de todo o mundo, afinal, o nerd de hoje é o cara rico de amanhã.

domingo, 24 de maio de 2009

Pode até ser drama da minha parte, mas eu começo a sentir -e ver- tudo desmoronar.
São 16:16, mas as coisas ainda estão caindo.
Mas pelo menos não fazem barulho.

Everybody's fool

Eu sei que ser boazinha, seguir o que as pessoas dizem ser certo, ser a ética em pessoa deveria ser cumprido -de certa forma- mas existem casos que fazer a coisa certa é só mais um passo pro abismo. E nem um consciência limpa e leve você consegue com isso.
Eu vi o que acontece com as pessoas boas, e não quero isso pra mim.
Nunca quis.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Hoje

Eu prometo em nome do meu amor por você que eu nunca mais vou ter medo. Nunca tive paciência pra gente com medo, então não posso ser uma delas. Mas, no final das contas, eu nunca tive paciência pra mim mesma...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sonho Bom

Eu costumo me imaginar sozinha em um lindo apartamento bagunçado na Asa Norte. Paredes vermelhas, cortinas pretas e algumas flores. Cerca de 24 anos, cabelos grandes e confusos. Rosto magro, mas sorridente. Tipo físico de quem está pra morrer, mas viveu - e vive - uma vida plena. De vez em quando uma reunião com os amigos. Um filme, uma pipoca. Talvez um samba, talvez um blues. Talvez Arctic, talvez Cazuza, depende se é vinil ou cd. De vez em quando você me visita também. Me diz que quando seus olhos sararem você me trará um presente e me beija na boca. Você tem gosto de arrependimento, mas também de alegria, emoção, felicidade e afins. E eu nunca esquecerei o cheiro de avelã. Me abraça, me faz um café, um cafuné. Pouco depois do amanhecer vai embora me dando um beijo na testa e dizendo aquelas bobagens. Depois eu ficava deitada na cama olhando pra janela, no silêncio. Ah, o silêncio. Vamos envelhecendo e ficando menos barulhentos. Mais perigosos.

"Já não sei se é pior com você ou sem..."

terça-feira, 19 de maio de 2009

Humans or Dancers?

Me sinto demasiadamente humana, adolescente e fútil. E me sinto fútil pelo simples fato que o santo baixou em mim e eu estou com uma necessidade incomensurável de comprar, comprar, comprar, gastar. Não que eu esteja realmente fazendo isso, já que minha mãe sempre alega falta de dinheiro quando eu chego perto dela, o que me diverte, mas em tempos caóticos como esse é necessário achar uma válvula de escape, e eu achei a minha. É triste e fútil, I know, mas visando o fato de que eu me sinto realmente sozinha nesse mundo, já que ninguém me entende - o que não é culpa deles, é minha -, já que eu sou neurótica e paranóica não é um problema tão grande ser meio consumista.
Na verdade, eu não consigo achar um motivo pra ainda manter esse blog em funcionamento, já que eu não escrevo nada que se aproveite nele. Mas não consigo parar de 'usá-lo', ele é o, digamos... pscicólogo que eu nunca tive.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

I was taken by the shadows

I'm tired of feeling sick and useless.


Ainda teimo que eu não sou pra isso.

domingo, 17 de maio de 2009

Because the sky is blue.

Não gosto de épocas como essa, épocas caóticas.
Tudo gira muito mais rápido, tudo fica muito mais bagunçado.
Eu fico muito mais complicada, o que complica muita coisa.

sábado, 16 de maio de 2009

O cão sem plumas.

A falta da falta. A ausência da ausência.
A saudade do que nunca se teve.

Ou simplesmente a vontade de escrever coisas totalmente sem sentido no seu blog.
Ou melhor, isso é relativo...
Enfim.
Aleatoriedade é vida.

Paper Dreams.

Os 'talvez' da vida me matam.
E eu estou ouvindo Vanguart compulsiva e obsessivamente.
It will always be there, no matter what.
E, além do mais, um porre de vodka às vezes pode ajudar.
Mas só às vezes.

To these tiresome paper dreams. Paper dreams, honey.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Homesick

Eu gosto bastante de ficar em casa. Em casa temos tudo que precisamos. Temos uma cama quente, temos nossas roupas, nossos cd's, nossos livros, comida, bebida. Tudo lá, tudo a nossa disposição. Mas ultimamente não tenho tido tempo de ficar em casa, deitar no sofá e ver três filmes seguidos, e faz tempo que sinto falta e vontade de fazê-lo. Eis que hoje surgiu a oportunidade perfeita. Hoje é quinta feira e eu finalmente vou poder ver os meus queridos filmes até sabe-se lá que horas da noite, ou da madrugada, ou da manhã, que seja. Como amanhã não tenho aula devido ao conselho de classe, não tenho horário pra acordar, e finalmente poderei relaxar.
Adoro final de trimestre.

Eu não tenho mais paciência pra blog, acho que nunca cheguei realmente a ter.
E de qualquer forma, nunca tive muito o que dizer...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Carro Céu

Sonhei que estávamos em um carro-céu.
Só nós dois.
E ele era lindo, combinava com você.
Sabe aquela tonalidade de azul?
O azul mais bonito.
O azul mais sincero.
O teu azul.
Azul só teu.
Azul e suas variáveis.
Você e suas variáveis.
Meu sentimento e sua invariabilidade.

"Beyond the sunrise that is where we live..."

domingo, 10 de maio de 2009

Baby, it's you.

É indescritivelmente patético o fato de que, quando eu te vi pela primeira vez, eu não consegui ao menos acender o cigarro. E poucas coisas me deixam -essa não é bem a palavra- maravilhada o bastante para que eu não consiga acender um cigarro. Você passou como um turbilhão pela mesa onde eu estava sentada. Passou como um turbilhão com seu blazer preto e all star verde. Assobiava algo como "8 days a week", não pude ouvir direito por conta das conversas animadas das mesas ao redor. Você passou cerca de três vezes, o tempo parou cerca de três vezes. Na quarta vez que você passar, vou te parar e dizer: Agora me leva.



Para ler ouvindo: Cat Power  - Could We.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

I just don't fit

Eu estou no primeiro ano, primeiro. O começo de um ciclo que tem três anos, e, sinceramente, me sinto extremamente desanimada com relação aos meus estudos. Tive uma prova de química hoje, uma matéria facílima que, até onde eu achava, eu sabia. Fui fazer a prova e deu um branco, total, não lembrava de quase nada. Enfim, fui mal, muito mal. Amanhã tenho prova de física e de geometria, que, apesar d'eu estudar e tentar entender a matéria, simplesmente não consigo. Eu tento, estudo, me esforço, sempre pra nada. Sim, pra nada, porque meu resultados são medíocres, e nada é preferível do que algo medíocre, resultados medíocres pra mim são nada. Quer dizer, eu tenho potencial, eu sei que eu tenho, as pessoas veem isso em mim, mas ele simplesmente se esconde quando eu preciso, isso é totalmente frustrante. Até minha nota em história, que costuma ser 9, provavelmente vai ser menos esse trimestre.
O que me irrita e me desacredita é que, por mais que eu me esforce, eu continuo caindo ou continuo na média. Odeio estar na média. Por que vou me contentar em estar na média sendo que eu poderia estar um nível acima? Não é por falta de esforço não. Parece que tem algo tirando minha concentração, algo sugando tudo que eu aprendi (ou achava que tinha aprendido). Como eu vou passar no PAS assim? Como eu vou passar no vestibular assim?
Eu preciso melhorar minhas notas, preciso estudar. E se pra isso eu tiver que sacrificar minha vida social, sacrificada ela será.

Pra quebrar o gelo:
Comprei uma gaita, e decidi que vou aprender a tocar sozinha, serei auto de data. Isso é realmente importante pra mim, sabe. Se eu conseguir aprender a tocar sozinha não me sentirei mais tão idiota-patética-acéfala como estou me sentindo.
Wish me luck!

ps: Sinceramente, a cada dia que passa eu tenho mais vontade de desistir de tudo, jogar tudo pro alto, assassinar meus sonhos e ir morar sozinha em uma caverna com o meu cachorro. E esse desejo está ficando cada vez mais difícil de controlar.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

É incrível como eu consigo organizar meus pensamentos e expressá-los de uma forma extremamente eloquente quando estou sozinha, quando estou falando sozinha. Ontem, pensando sobre tudo que eu tenho vontade de dizer pra você, as ideias foram fluindo, as palavras se organizando e eu fui falando-as, baixinho, para que ninguém mais ouvisse além e mim e do meu 'pensamento', que tinha virado você, inclusive. Correu tudo bem, porque eu não tinha planejado nada. Acho que esse é o segredo para o meu sucesso, o não-planejamento dos acontecimentos, dos textos, dos pensamentos. O segredo é a aceitação da minha espontaneidade.

"Sometimes I ache, babe..."

domingo, 3 de maio de 2009

Good day. sunshine

Estávamos no carro ao som de Bob Dylan. O "céu" não iria chover hoje, o Sol brilhava como nunca algo ou alguém havia brilhado. o Sol transparecia nossas almas. Ele parou o carro em frente a um lindo Ipê rosa. Lindo, lindo. Me lembrava os nossos domingo chuvosos, não sei porque. Ele abriu a porta, pegou a máquina e tirou uma foto. Entrou no carro, olhou pra mim com olhos brilhantes de Sol e disse:
- Vamos emoldurar e colocar na parede do quarto, bem de frente pra janela.
- Pra quê?
- Assim fica mais fácil de falar com os pássaros.
Me deu um beijo, aquele beijo amargo, com gosto de cigarro. Riu da minha cara de sonsa. Na verdade, ele sempre ria, já que eu sempre fazia aquela cara. Era involuntário.
Saímos em direção ao norte, em direção ao Sol.
Sol.


"I need to laugh, and when the Sun is out, I've got something I can laugh about..."

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O céu no final da tarde anda muito lindo por aqui, inspirador.