quinta-feira, 30 de julho de 2009

Who the fuck are Arctic Monkeys?

Pois bem, agora que a adrenalina e os surtos passaram (um pouco) venho aqui falar sobre minha banda predileta e seu cd novo, que, por um ótimo e maravilhoso acaso, "vazou" (entre parênteses, como disse André, do Guri Inútil) hoje na internet. Hoje o Arctic Monkeys fez a primeira apresentação de Humbug, o novo cd, que sai oficialmente dia 19 de Agosto, pelo site oficial deles. E desde 16:40 (começou 17:10, no horário aqui de Brasília) eu estava lá, com o site aberto e o coração na mão. No dia 10 de fevereiro de 2009, eu postei aqui um vídeo de Pretty Visitors, um vídeo ao vivo. Nessa época, o Arctic tava fazendo shows e tocaram essa música, que é nova e que está no cd novo, em alguns shows e, desde esse dia, eu espero incansavelmente pelo cd ou pelo menos por notícias e afins. Até que algum dia que eu não me lembro, pois não tenho nada regristrado, eles liberam Crying Lightning, e foi ai que ferrou com muita coisa, pois muita gente não gostou e falou que aquele não era mais o Arctic Monkeys e tudo mais. Não liguei, afinal, Arctic Monkeys é Arctic Monkeys, pra eles ficarem ruins, falta muito, muito mesmo. Eis que eles lançaram um clipe, o que foi uma facada, porque sejamos sinceros, aquele clipe é horrível e o cabelo tá Alex tá gay (sim, admito que tá mesmo). Mas fiquei na minha ainda alimentando minhas esperanças, mas tremendo na base com medo de Arctic Monkeys ficar uma merda, como todos estavam dizendo que ficaria. Ai, até que uma luz surgiu na minha vida, e essa luz foi a apresentação do cd. Digo, se é que isso pode ser chamado de cd. Arte, pura arte. Eles evoluíram muito musicalmente de Favourite Worst Nightmare (segundo cd) pra Humbug (terceiro cd, que eu estou ouvindo agora, by the way). Mudaram? Mudaram, e muito. É uma banda totalmente nova, com integrantes que eu não quase não reconheço mais. Mas quer saber? Eu amei essa nova fase do A.M. Quer dizer, eles não poderiam ser "the new thing" pra sempre. Eles cresceram, o Alex cresceu, e com novas idades, vem novos sentimentos, novos pensamentos. O fato é, eles mudaram, cresceram, e foi uma mudança boa. Continuam a banda incrível que eles sempre foram, com o vocalista incrível que eles sempre tiveram. Agora é esperar dia 19 pra eu poder comprar o cd e ficar babando durante horas.

Confiram o clipe do primeiro single, Crying Lightning:

Ps: No momento, minhas faixas preferidas do cd são: Dangerous Animals, Pretty Visitors e Potion Aproaching. Quem estiver interessando, pode baixar o cd aqui

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Escrever um som.

Eu não tenho grandes sonhos. Não sou uma pessoa de grandes sonhos, sonhos de vida inteira. Até porque eles mudam com frequência. Quero tudo, quero o mundo e quero agora. Grandes sonhos não se encaixam numa vida de desejos repentinos e vontades urgentes. Quero uma vida de teatro, shows e culturas. Galerias, desfiles, conversas. Política, música, dança. Intensidade. Cansei de 15:15, 16:16, 00:00. Quero mais que isso, quero algo mais que pequenas crenças bobas. Quero estantes e mais estantes repletas de romances encantadores. Como já disseram, quero uma verdade inventada. Não quero viver de música, não quero viver de literatura. Quero viver pra música, pra literatura, pro cinema e pra arte em geral, e eu preciso de pessoas que queiram isso também. Não posso desistir, já que um dia, como um sonho, ele apareceu pra mim. Talvez isso tudo importe demais. Talvez com um nome, um rosto, um corpo ou até com uma mente diferente as coisas fossem diferentes. As pequenas coisas fazem uma diferença que me assusta. Na verdade, tudo anda me assustando muito ultimamente. Acho tão bonito as bailarinas girando e girando na ponta dos pés, não deixando transparecer a dor, só para serem lindas e mágicas como são, com suas 'saias' rodadas e suas sapatilhas e suas dores. Isso deveria funcionar, sabe? Girar. Girar deveria funcionar, cantar também. Gosto tanto de perguntas. Tenho pequenos sonhos, sabe? Bem pequenos. Coisas simples, fáceis, bobas. Uma máquina de escrever vermelha talvez seja um dos maiores. Eu lembro que eu tinha mais ou menos oito anos quando eu vi uma linda máquina de escrever vermelha numa revista. Acho que foi ai que tudo começou, essa vida de imaginação. Queria outro nome também. Talvez Elisabeth, ou Pietra, Isabel. Algo bem idade média ou França do The Dreamers. Uma máquina profissional e analógica. Digo, meu pai tem algumas (muitas), mas nenhuma delas funciona. As analógicas são as melhores, e eu sempre achei tão incrível a sensação que deve dar ao revelar as fotos no banheiro ou em alguma salinha escura. Tudo tão vermelho. Melhor que vermelho, só verde. Belief makes things true, things like you, things like you and me.

"Soledad, aquí están mis credenciales, vengo llamando a tu puerta desde hace un tiempo. Creo que pasaremos juntos temporales. Propongo que tú y yo nos vayamos conociendo."

quarta-feira, 22 de julho de 2009

I still haven’t broken the code.

As pessoas não me entendem porque elas não tem interesse nem paciência. Elas não tem coragem pra se aventurar, não tem o desejo de serem sonhadoras e de olharem o céu comigo, olharem pra valer. Acabei de ver, 03:03. Isso não significa merda nenhuma, mas fico nervosa quando vejo horas e minutos iguais. Quer dizer, desacredito que alguém realmente possa estar pensando em mim. Não me sinto digna disso. Eu digito tudo errado e bagunçado (menos aqui) porque as coisas vem rápido demais na minha cabeça pra eu ficar revisando. Odeio revisar coisas. Gosto de criar e ponto, nunca mais saber daquilo (tecnicamente). É claro que eu não quero que as pessoas realmente me entendam, se elas me entendessem, saberiam de todas as minhas farsas e máscaras e pensamentos e sonhos e vícios e desejos e vontades. Teriam a chave do meu castelo e poderiam invadir minha fortaleza, invadir meu interior. Não fiquei 15 anos criando uma fortaleza como essa para alguém ter livre acesso, não tem sentido. Mas eu sou tão simples, tão boba, tão... Adolescente, que me dá raiva. Tudo que é real demais me assusta. Eu gosto de coisas inventadas, coisas dignas de cinema francês. Coisas que podem ser conversadas na cama com um café, um cigarro, uma boa trilha sonora e uma ótima, linda, incrível, fascinante e também digna de cinema francês, companhia. Gosto de coisas coloridas, desenhadas, perfeitamente alinhadas com os defeitos e total e completamente minhas. Gosto de mandar e não ser obedecida de imediato. Gosto de... Cansei de falar sobre o que eu gosto, afinal, quem liga? Nem eu mesma ligo. Queria falar um pouco menos, até porque amanhã vão ao nosso apartamento pintar as paredes do quarto de vermelho e eu amo cheiro de tinta. Espero que caia um pouco em teus cabelos negros, faria uma boa junção. Você, teus olhos castanhos, teus cabelos negros, um pouco de tinta vermelha, meus cabelos vermelhos, o céu rosa no final da tarde e o trânsito da asa norte. Cobertas xadrez, castanhas, morangos, suco de maracujá, chocolate e todos os filmes que gostamos. E o cheiro de tinta vermelha, é claro. Teu cheiro de avelã, meu cheiro de absinto... Parque da Cidade, Por do Sol, Cabíria, Ano Novo... Isso realmente importa? Você não fumaria, para que o gosto da tua boca não mudasse, eu fumaria bastante e muito cigarros diferentes, só para dar um gosto diferente a isso tudo. Isso tudo o quê? Ah, só devaneios, devaneios, devaneios... Café demais, felicidade de menos e overdose de tédio.

terça-feira, 21 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Falo sobre tanta coisa aqui. Tanto sentimentos diferentes sobre tantas pessoas diferentes, mas por um motivo ou por outro, fica parecendo que falo sobre apenas um sentimento e sobre apenas uma pessoa. Mas não é não, é só que eu tô confusa e não sei me expressar.

Vou começar a (tentar) aprender a tocar gaita novamente, é bom pra ocupar a mente.


domingo, 19 de julho de 2009

I've seen the brightness in one little spark

Se Chaplin disse que a persistência é o caminho do êxito, eu não vou discutir. E sinceramente, eu tenho todos os motivos para acreditar nisso. Eu escuto o barulho, só preciso começar a ver tudo agora. A dias venho ouvindo o barulho de coisas quebrando, coisas morrendo, pessoas (eu) gritando. A dias venho ouvindo a barulho da bagunça que meu mundo se tornou. A dias venho ouvindo o barulho da destruição. Só que não vejo nada. E se não vejo, como posso saber? Talvez quando as coisas começarem a aparecer, seja tarde para...Tentar resolver tudo. Eu e essas minha mania horrível e impaciente de querer resolver tudo o tempo inteiro, inclusive as coisas que não estão em minhas mãos. Eu não tenho controlado nada (nem ninguém) ultimamente, o que faz com que eu fique irritada e insegura. Eu não tenho conseguido escrever nada ultimamente, o que me deixa irritada e frustrada. Eu ando fugindo muito das coisas, ando ficando com muito medo de fazer a outros o que alguns (um) fizeram a mim, o que continuam fazendo, com muita frequência e intensidade. Mais uma surpresa. É claro que sempre tive um pé atrás com arriscar, porque os resultados anteriores nunca foram bons, mas pela primeira vez estou com medo, medo de machucar alguém, medo de falar tudo que anda engasgado na garganta a dias, meses. E, entre ser mentirosa e ser sincera demais, prefiro ficar calada e me afastar. Perco pessoas com uma frequência assustadora. Eu preciso urgentemente da minha máquina de escrever. Que não seja vermelha então, como sempre foi em meus sonhos, mas que ao menos seja uma. Computador, internet, word, é tudo muito impessoal, muito preso dentro de uma caixa. Quero poder tocar, cheirar, riscar, amassar, jogar fora e rasgar, não apenas ver tudo por uma tela. Imprimir não é a mesma coisa. Computador falsifica. Ano após ano, as mesmas coisas acontecem, as mesmas trocas, perdas, ganhos. Sim, me refiro a pessoas. De todos os 'amigos' que tive em todos esses anos de vida social frustrada, de poucos eu realmente gostava, e ainda gosto, mas sinto falta de todos. Logo eu, que nunca senti falta de ninguém. Em tempos caóticos eu sempre ficava mais fria, mais calculista, mais cruel, como eles dizem. Mas cadê? Cadê essa parte de mim que eu tanto gostava, que não ligava, que era individualista o suficiente para nunca sentir culpa ou saudade. Acho que ela foi embora com todas as músicas que eu costumava ouvir e não escuto mais. Tanto por minha quanto por sua causa. Nem reparo mais nos minutos e horas iguais que eu vejo.

Meu pai ligou o som altíssimo hoje, acordando eu e toda a vizinhança que ainda dormia às 9:50 da manhã. Preciso dormir, preciso sonhar, preciso...Não preciso, nunca precisei. Quero, quero, quero quero. Esse é o único desejo que preenche meu corpo agora. Quero algo, quero tudo, quero qualquer coisa. Só pra depois não querer mais.

Acordei com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro, eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável pra mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade, mas estou presa dentor de mim.
Internet de merda.
Blog de merda.

sábado, 18 de julho de 2009

Morte constante das coisas.

O que mais dói é não ter alguém que entenda, não ter alguém que me diga algo mais aproveitável do que "esquece", não ter alguém que compreenda que esse é o desejo mais urgente que um jovem coração pode ter, não ter alguém que entenda que sofrer faz parte, e que gostar de você também. Eu sou tão simples, minhas ideias são tão simples, meus desejos são tão simples, meus sentimentos são tão simples. O que mais falta? Pessoas bonitas me deixam insegura. Pessoas caladas me deixam insegura. Pessoas me deixam insegura. Não gosto de parágrafos, gosto de filmes de época, gosto de amores proibidos, gosto de saber que se é final, não é feliz, gosto de verde, amarelo, vermelho e cinza, gosto de árvores e amo o céu com todas as minhas forças. Gosto de gatos, cachorros e pássaros, gosto de nomes e mãos, amo nomes. Gosto de canetas e objetos com aparência surrada. Gosto dos anos 20, 30 e 40, gosto de acentos e de palavras bonitas. Gosto de morango, manga e suco de uva. Gosto de vestidos, de meias, de sapatos. Gosto de seriados e de blogs. Gosto de elogios criativos. Gosto quando falam que eu sou intensa e defendo minhas opiniões com paixão. Gosto de ouvir música baixinho, gosto do céu rosa. Gosto de escrever textos e depois apagá-los, gosto de escrever textos e modificá-los sempre que os leio. Gosto de quadros e de molduras. Amo máquinas de escrever. Amo romances. Gosto de músicas que conseguem modificar meu humor, gosto de músicas que me fazem sentir do jeito que seus textos me fazem sentir. Gosto de ler, gosto de ver, gosto de ouvir, de sentir. Gosto de fazer comida para os outros e gosto de observar as pessoas sentadas em mesas de bares. Gosto de sentar no chão, gosto de deitar no chão e olhar para o teto. Gosto de ter a imaginação que eu tenho. Gosto de vampiros, amo vampiros. Gosto de acreditar que eles podem existir, assim como os super heróis, os mágicos, os lobisomens e as pessoas boas. Gosto do fato dessas coisas existirem. Gosto do fato delas existirem exatamente como eu quero que elas existam, gosto do fato que elas existam só e apenas no meu mundo. Gosto do meu mundo, onde o ar é puro e está constantemente anoitecendo.

Eu escrevo como quem morre, pois eu sei que, mesmo depois de tudo, algum dia ele encontrará aqui todas as coisas que eu não tive tempo de lhe dizer, por falta de presença e por exesso de ausências. Há quem diga que foi por amor.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Guardar o mundo em mim.

Sempre me faltou muita força de vontade, sempre me sobrou o desejo de entender as coisas. Talvez não seja porque não é e fim. Quando as coisas não dependem de você, lutar é, quase sempre, inútil. Eu lutei, lutava, lutaria, mas eu fiquei cansada e minha força de vontade nunca foi o suficiente e para impedir isso de acontecer, talvez eu só não seja do tipo que luta. Coisas boas acontecem para pessoas que esperam. Quero acreditar nisso, preciso acreditar nisso, já que a única coisa que eu faço é esperar. Esperar exercita a paciência, como já disseram. Teria mudado se eu tivesse tentado? Não, sei que não. Na verdade, essa é uma das poucas certezas que eu tenho ultimamente. Estou tentado aprender a ver a beleza na incerteza, mas é difícil. Era mais fácil antes porque eu tinha vontade de sair com os meus amigos e fingir não ter problemas, fazer tudo o que me fazia esquecer. Solução passageira? Sim, mas eu não ligava, o importante era que eu tinha uma folga de vez em quando. Agora não tenho outra vontade além de sentar no sofá e ver filmes, filmes e mais filmes. Sozinha. Look all the lonely people. Companhia se tornou algo supérfluo e indesejável. A única coisa que eu quero e preciso agora é ficar sozinha com os meus pensamentos, normalmente as coisas melhoram assim. Melhor dizendo, as coisas não melhoram normalmente, mas tudo que eu nunca pensei acontecer está acontecendo, o mundo vem me surpreendendo cada vez mais, e não tenho mais coragem de duvidar de nada. O ruim, é que um dia você olha pro céu e vê tantas opções diante de você. Você cansa de esperar e vai procurar por algo novo, com aquele cheiro e gosto maravilhoso que novidade tem e, quando você cansa de esperar, a coisa pelo que você estava esperando acontece. Ela acontece quando você não a quer mais, quando você não tem mais interesse. E você (eu) acaba de se culpando por isso. Don't carry the world upon your shoulders.

Meu coração não se cansa de ter esperança. Um chorar mais sem fim.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mas quem se importa?

Está tudo bem, acho que sempre foi assim. Nada pra sentir, espero outro dia vir. Eu quero te ligar, eu quero algo pra beber, algo pra encher, algo que me faça acreditar. Sempre ausente, me faz sorrir. Sempre distante, dorme aqui.

Tentei de tudo, não consigo parar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Because it’s cruel to me.

Eu tenho uma necessidade tão... Dolorosa. Necessidade de você. Não era pra ter acontecido, não era pra eu ter reconhecido, não era pra eu ter reconhecido sua alma especial em um lugar que existiam tantas almas...Mas nenhuma era especial. Como eu falei, em 15 anos, você foi a única pessoa que me encantou. Outros despertaram (e ainda despertam) meu interesse, minhas vontades, minha curiosidade, mas ninguém me encantou. Posso pedir? Eu posso te pedir o que eu tanto cobiço? Não, não posso. Você não me escutará, não é? Sei que não. Vamos, vamos mudar nossos corações pra sempre. Venha, vamos ensinar a essa cidade como beijar as estrelas.

E você fica encantador como gato.

The chosen one

Cada minuto das cinco horas (sim, cinco horas) que eu fiqui naquela fila valeu a pena, cada pessoa que eu xinguei em pensamento por ter furado a fila, os 17 minutos que eu esperei depois de 00:00 para poder ver o filme, o fime que eu espero desde que foi lançado a Ordem da Fenix, toda a muvuca, todo o barulho, toda a espera, valeu a pena. Mesmo já sabendo tudo que iria acontecer, porque iria acontecer, me surpreendi a cada segundo, me maravilhei a cada segundo. Todos os gritos na primeira cena, na última cena, na morte do Dumbledore, tudo, foi lindo, incrível, mágico e...maravilhoso. Mas afinal, quem espera algo diferente disso? É Harry Potter!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Would you believe?

A primeira vez que eu te vi, eu realmente tentei não deixar meus olhos queimarem. A vida não era nada além de um sonho triste, eu não era nada além de uma respiração triste, mas você, você era algo parecido com a areia quando a luz do Sol bate no mar. Melhor se tivéssemos nascido como pássaros. Nós temos tempo para outra canção? Temos tempo para a primeira canção? Seus olhos, eles não estão aqui. Me dê apenas uma. O céu deveria ser diferente. Melhor se eu fosse cega. O tempo nos afoga separadamente. Quero renovar meu abrigo, mas eu só penso. Tê-lo em mim. O que resta? Tão pouco. Não há o que restar, porque rastejar. Há. És meu mais novo. Vacilo. Vou me perder entre a chuva. Cenas do ano. Passado. Você é o garoto do meio do Sol? Gostaria? Quem me dera ser seu. Coração pra fazer-te ter um suspiro. Quem me dera ser, Sol. Às vezes isso fecha. Meus olhos. Vem com o tempo. O Sol brilha no coração. Mais de um ano atrás. Eu nunca cantei. Músicas tão tristes. Como agora. Sua vida é calma? Sem manhãs. Sorrisos. Sem suspiros. Me atinge. Sempre da melhor. Maneira. Vou sair. Vou te encontrar? Talvez. Cadê? Você sorri. Levando. Beleza para todos as partes. Do rosto. Que, por si só. Já é belo. Olhos gostam de correr. O risco e quero. Estar só contigo. Eu nunca vou olhar. Seus olhos novamente. Eu encontrei o mundo. Antigo, rude, livre. Eu preciso destravar. Imediatamente. Urgentemente. Mente. Não deseja descobrir novos mares? Outros mares? Aventure-se, querido. Eu tive coragem. Ela deve secar os olhos. Nós devemos. Posso ler você. No escuro. Vejo pouco, mas é muito. Por que? Nem ao menos. Deu errado. Porque deu saudade. Eu sinto meu coração. Derreter por você. Eu sou tola, meu coração é cheio. De você, de Lua. Ontem era possível. Ver Júpiter. Você viu? Algum dia o Sol trará. Sol nascerá. Novamente. Boca estúpida, não é, coração? Longe de mim com toda. Sua beleza. Não quero. Continuar com. Isso está sem. Sentido em tudo isso? Há. Espero que seja desconexo. Suficiente.

Escrevi ouvindo: Cat Power - Love & Communication

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sabe, dia 30 de Junho foi aniversário de 1 ano do blog, e eu não lembrei. Sou uma pessoa horrível.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pierrot.

Eu vou esquecer. Vou esquecer as tardes no parque que nunca aconteceram, vou esquecer as músicas que nunca foram tocadas, vou esquecer as palavras que nunca foram ditas, vou esquecer os sentimentos que nunca foram expressados, vou esquecer os poemas que não foram recitados, vou esquecer tudo que nunca chegou a acontecer. Vou esquecer os planos mirabolantes, vou esquecer os textos, as frases. Vou esquecer Michelle, True Love Way, My mistakes were made for you, Nicest Thing e My sweet prince. Vou esquecer a dança linda que a tua voz fazia com os meu sentidos, que ficavam extremamente desnorteados durante e depois. Vou esquecer as tuas fotos e a beleza do teu rosto. Vou esquecer Caio Fernando. Vou esquecer O Mundo de Sofia. Vou esquecer tudo que eu falei. Vou esquecer o meu desejo mais profundo. Vou esquecer teu sangue, tua alma. Vou esquecer que outras te amaram, te amam e te amarão. Vou esquecer que nenhuma delas o fez, faz ou fará com essa intensidade. Vou esquecer o pedestal que construí. Vou esquecer todos os sonhos, todos. Vou esquecer que você era o algo bonito pelo que eu vivia. Vou esquecer da obsessão por tantas coisas, grandes e pequenas. Vou esquecer que eu não conquistei nada nesse tempo, nem a dor de ser abandonada. Vou esquecer de contar os meses, os anos, os dias. Vou esquecer quanto tempo faz. Vou esquecer o controle que você tem sobre meu sono. Vou esquecer que eu nunca vou gostar do mundo. Vou esquecer que eu nunca vou olhar pra ele com você. Vou esquecer dos blogs, das bandas, dos gostos. Vou esquecer de tudo que consegui descobrir. Vou esquecer de cada singelo detalhe. Vou esquecer do teu sorriso bonito. Vou esquecer dessa necessidade desesperada e urgente. Vou esquecer que amor não precisa de toque para ser amor. Vou esquecer que amor não precisa de reciprocidade para ser amor. Vou esquecer que espalhei para os sete ventos. Vou esquecer que Caio Fernando estava certo. Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra. Vou esquecer das nossas almas especiais. Vou esquecer das pequenas alegrias que aprendi com você. Vou esquecer da oitava letra do alfabeto. Vou esquecer da pequena estrela, do céu rosa. Vou me esquecer pra te esquecer.

Porque foste em minha alma como um amanhecer. Porque foste o que tinha de ser.

03:01

Eu nunca tive, e ainda não tenho, essa atitude derrotista e conformista de "Tudo que tiver de ser, será." Não luto pelas coisas, mas não desisto delas, eu sento e espero, espero, espero. Eu sou do tipo de pessoa que espera. Alguns consideram esperar uma atitude tão inútil quanto desistir, eu discordo. Espero por um navio que nunca irá chegar. Obviamente eu poderia nadar até lá, mas todos nós sabemos o que acontece com gente que nada demais: Elas morrem na praia.


"Should I go or should I stay? My flowers are dying and I'm sick and tired."

sábado, 4 de julho de 2009

Não tenho paicência mais pra escrever, nem pra ler nem pra revisar nada. Não consigo me concetrar. Espero que isso passe logo, sinto falta daqui.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Eu é que pergunto qual melodia, eu...