domingo, 24 de julho de 2011

I never loved you like now

São 05:56 agora e eu posso facilmente ouvir o barulho do vento nas árvores. Parece estar bem forte, e é algo bonito de se ouvir. Assusta um pouco, mas é uma bela melodia.
Ele leva tudo e todos embora, certo? O tempo, o vento, as vontades. Parece que você vai, enfim, me ensinar o que é saudade. Também parece que quando sabemos que alguém não vai voltar, sentimos falta instantaneamente.
Eu te amo, e não ter você na rua de cima vai ser um tapa na cara todos os dias, para todos nós. Não sei se esse amor fez alguma diferença pra você, especialmente o meu. Mas junto desse amor vem compreensão, mesmo que tardia. E junto desse amor vem um desejo real de que você consiga tudo que merece.
Vou continuar aqui, na cidade perto do céu, com prédios baixos e sem opção de lazer. Só te peço pra lembrar do céu de vez em quando, pra lembrar da gente...
pra não esquecer de mim.

"leave, but don't leave me"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

The winning days are gone

Sabe de uma coisa? O que eu mais quero agora é conseguir escrever. Não é você, não é a faculdade, não é conhecer o Egito. É conseguir escrever. Conseguir descobrir o que eu estou sentindo e colocar isso "em uma folha de papel".
Estou procurando por sentimentos fortes, sentimentos que me ajudem a conquistar meu objetivo. Me forço a ficar triste por coisas que não me deixam triste, logo, não funciona. Nunca consegui me forçar a sentir felicidade, então também não funciona.
Eu conheci Vines antes de conhecer você. E eu já conhecia esse sentimento antes de conhecer você também. Não era tão intenso nem tão preocupante, então provavelmente não era a mesma coisa. É melhor deixar isso quieto.
Talvez eu só tenha que dar tempo. A minha fase criativa foi em 2009, e provavelmente nunca vai voltar, assim como várias outras coisas daquele ano. Assim espero. Assim desejo.

Vou continuar carregando meu caderninho de textos pra todo lugar. Vou continuar passando madrugadas tentando escrever. Vou continuar chorando de frustração por não conseguir.
Vou continuar indo junto com as coisas, até que as coisas parem de ir.

terça-feira, 5 de julho de 2011

The Moon under the Water

As ondas não estão mais atingindo as pedras.
Isso pode ser calmaria.
Isso pode ser falta de força.
Mas é algo, e essa certeza é o suficiente por enquanto.


Mas as árvores abriram espaço pro vento bater no rosto.
Você tem o cheiro doce da brisa do mar...


Mas eu não vivo no litoral.