I want so much to open your eyes.
sábado, 22 de agosto de 2009
My bones ache, my skin feels cold.
Você sente frio o tempo inteiro, eu também, e nos juntar nunca esquentou nenhum dos dois. Eu tenho bem claro na minha cabeça de que somos tão... estranhos juntos quanto separados, e isso não me dá vontade de chorar. Poucas coisas dão, no momento. Você não me conhece tão bem quanto eu te conheço, até porque você nunca prestou atenção em mim quanto eu prestei em você. Nenhum deles, ou de vocês, me conhece. Estou tremendo agora por motivos que vocês não sabem. Acho que você nunca me afetou da maneira que ele ou como a chuva me afetam, e isso não significa nada. Todo esse percurso entre a locadora e minha escola só me lembra você e seu ego gigantesco que não deixava ( e ainda não deixa) eu me expressar direito. Eu sou tão boa pra escutar quanto pra falar, mas, melhor do que qualquer coisa, eu sou boa pra esconder as coisas quando quero, e, eu não sei o que você pensa sobre isso, mas é algo realmente útil. Esconder a felicidade é sempre bom, faz com que as pessoas que querem roubar aquilo ou aquele, prestem pouca atenção em você, enquanto você continua prestando bastante atenção nelas, pois sabe quem são. Entrei em um assunto totalmente diferente no momento, e a cada segundo que passa, a cada palavra que escrevo, três saem erradas, até porque estou tremendo muito mais que antes. Entro em pânico facilmente agora, e isso é uma das poucas coisas que não consigo esconder. Mas o que eu quero dizer é que se você quiser fingir, terá que fazer isso tão bem quanto eu. Não duvido da sua capacidade, assim como não duvido que isso não seja fingimento. O fato é que ontem o céu estava incrivelmente lindo no final da tarde. Estava com ar de que ia chover. Havia relâmpagos, trovões... Mas não chove em agosto em Brasília, logo, me empolguei atoa. Enquanto a chuva ameaçava, onde você estava? Alguém precisa te acordar, nos acordar.
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