quarta-feira, 17 de junho de 2009

And the sky was all pink.

O céu estava lindo hoje como nunca visto pelos olhos dessa que vos fala. Estava incrível. Estava laranja, azul e rosa. Nunca me senti tão feliz em ver aquele céu, o meu céu, o meu céu rosa novamente. A ideia de que eu estava indo para casa e que, eventualmente, eu teria que entrar e parar de contemplar o meu lindo céu rosa me matou todo o caminho, que dura cerca de 15 minutos. Foram os 15 minutos mais lindos do ultimo mês. Choveu ontem. Choveu em Brasília no mês de Junho, o que não acontece com muita frequência. Eu estava dormindo quando choveu, isso me deixou frustrada. Talvez essa chuva totalmente fora de época tenha feito o meu céu voltar, o meu céu ficar lindo novamente. Como sentia falta do meu céu laranja, azul, rosa e sua nuances... Lindo. E, só para fechar a tarde, quando estava descendo a rua contemplando o céu e quase caindo, por não olhar para frente, percebi uma estrela. Uma linda, pequena e brilhante estrela. Uma linda, pequena, brilhante solitária estrela. Uma estrela só, fatigada. Eu sempre amei estrelas. Sempre quis ser uma, levando em conta a conotação, não a denotação. E ver aquela pequena estrela sozinha, no meu céu, às 17:55, me fez sentir compaixão, compaixão pela dor dela de ser sozinha. Nesses momentos que a gente (eu) percebe as verdades mais dolorosas e difíceis: Eu sou aquela estrela. Uma pequena estrela sozinha na imensidão de um céu lindo e rosa. Cercada de beleza por todos os lados, mas sozinha. Com o passar do tempo vão aparecer mais estrelas no meu céu, mais e mais estrelas, e aquela linda, pequena e solitária estrela não estará mais sozinha. Ou estará? De qualquer forma, no final das contas, sempre estamos sozinhos. Sempre estou sozinha. Culpa da exclusão que eu mesma faço. (e dos amores platônicos que eu mesma crio)

Ouvindo: Hole - Violet

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