Ao som das sirenes na rua, sinto você passar lá longe, como quem nada ver e nada quer. Sinto a dor do descaso e o peso do real.
Lá naquela sala eu sinto a facilidade do oi e a dificuldade do até mais tarde. Sinto o som que teus tênis fazem no piso e o sinal batendo baixinho...
Novamente ao som de Rio En Medio, sinto a água gelada de uma cachoeira em minha pele, e todos os textos do meu anjo na minha cabeça. Vejo a vida que me foi reservada, e a falta de umidade no ar. Sinto a falta dos olhares, a ausência das palavras. Não me sinto bem. Não me sinto bem por mim, nem por você...
Toda essa música bonita me invadindo e eu só consigo ver teus cachos...
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