sábado, 20 de junho de 2009

Sharing a smile

Eu entendo que certas coisas são, e outras não. Eu entendo porque meu céu não fica rosa todo os dias. Eu entendo que, por mais que eu queira, eu não devo subir no telhado da minha casa, nem que seja pra olhar o céu. Eu entendo porque eu não posso controlar totalmente tudo. Eu entendo porque True love Way me faz esquecer de quase tudo. Eu entendo porque não me faz esquecer de tudo. Eu entendo porque me faz lembrar do que eu lembro, de quem eu lembro. Eu entendo que eu não posso ter certeza de tudo. Eu entendo que eu não posso ter tudo. Eu entendo porque essa incerteza me mata. Eu entendo que certas coisas não começam, porque o final delas seria devastador. Eu entendo que eu posso estar errada. Mas eu não gosto de nada disso. Eu entendo, mas não gosto. E não entendo porque eu não posso fazer nada a respeito. Eu não entendo porque nada com relação a isso dá certo.
Mas, com toda a sinceridade que possui em mim, ontem eu vi o 16:16 também. E hoje eu vi o 22:22. 22:22 é o que eu mais gosto, na verdade.
Eu realmente quero, com todas as forças que ainda me restam, ouvir nem que seja o teu silêncio. Porque eu quero andar contigo em um campo, um campo florido, um campo florido que seja tão bonito quanto teu sorriso. Segurar na tua mão de pianista e poder ver você respirar, ou rir, ou sorrir, ou chorar, ou qualquer coisa que você esteja com vontade de fazer. Mas eu preciso das tuas mãos nas minhas.

"Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando, nem que seja muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se eu estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo teu silêncio. Juro que não peço mais que teu silêncio no outro lado da linha, ou no outro lado da porta, ou no outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você."

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