terça-feira, 30 de junho de 2009

T de Twitter

Após horas de meditação, após pensar, e pensar, e pensar, após perder o sono, consultar os deuses e tirar na moeda (não) fiz um twitter. Eu gosto da ideia, vamos ver se dá certo

http://www.twitter.com/_liiz

segunda-feira, 29 de junho de 2009

I feel it all

Por amor ou por besteira?
Por capricho ou por besteira?

domingo, 28 de junho de 2009

Risos infinitos com esse vídeo. A mãe dele cancelou a conta do World War Craft, o que gerou esse lindo e extremamente cômico surto. Assistam:

sábado, 27 de junho de 2009

When I dream, I dream...

"Já não sou mais criança e desaprendi a cantar. As cartas continuam queimando. Tentei pensar em Deus, mas Deus morreu faz muito tempo. Talvez tenha ido junto com o sol, com o calor. Pensei que talvez o sol, o calor e Deus pudessem voltar de repente, no momento exato em que a última chama se desfizer e alguém esboçar o primeiro gesto. Mas eles não voltarão. Seria bonito, e as coisas bonitas já não acontecem mais."

Caio F.

Menos pozinho

Eu sempre tento entender as coisas antes dos fatos serem concretizados ou sem saber dos fatos. Então acabo tirando conclusões precipitadas e sofrendo/me alegrando antecipadamente. O problema não é esse, o problema é que, na maioria das vezes, eu estou errada, então sofro/me alegro em vão, o que me deixa frustrada (ou não),
Mas agora é fato que o sonho acabou e que the real world call my name. E também é fato que eu, masoquista que sou, vou acabar não indo (não logo).
Enfim, esse blog poderia ser facilmente comparado a um diário bobo qualquer.

Love is old, love is new.
Love is all, love is...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

É!

Não sei o que falar. Só leiam isso.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A falta é irresponsável.

Eu lembro que um dia ele falou pra mim que girar iria fazer as coisas parecerem menos...caóticas. Isso funcionou durante um tempo. Eu poderia ligar pra ele e dizer: Desce aqui, vamos girar juntos e olhar o céu. I need you. Então ele desceria a rua, pegaria na minha mão e me faria acreditar que as coisas são fáceis. Mas eu não tenho mais essa opção. Meu amigo não tem mais tempo para girar comigo, e girar sozinha não faz sentido.



Se isso fosse real, eu, provavelmente, estaria chorando agora. Mas não é, nada é.
"Dai-me outra cor que não seja a do teu olhar..."

24 horas por segundo.

Se realmente existisse um Deus ou algo superior que olha por todos nós, você não existiria, você seria só sonho, só imaginação, só... mentira.
E quando eu lembro que você é real, um vazio se forma em meu peito. E eu sinto, de fato, esse vazio se formando a cada segundo, minuto, hora, dia, mês... ano.

Since 2008.
Se alguém estiver disposto a me dar um gato, eu não vou reclamar.

Será que teu coração transborda?

Tudo que não existe é mais bonito. Como o céu verde no final da tarde de domingo, ou as longas conversas na cama, ou a reciprocidade...

07:07, 18:18, 19:19

"Meus cabelos já perderam a cor, e o coração quase parou..."

terça-feira, 23 de junho de 2009

Cayman Islands

Quando a luz do Sol invadiu o quarto, ela não abriu os olhos de imediato. Ficou deitada na cama quente e macia, com o edredom "verde cor de mar" sobre seu corpo magro e cansado. Desnorteada, pensou em motivos para levantar... Sem sucesso. Tentou, com esforço, lembrar que dia da semana era... Sem sucesso. Só sabia que acabara e acordar do melhor sonho de sua vida. Não se lembrava como tinha sido, qual tinha sido, mas sentia e sabia que tinha sido o melhor de todos. Às vezes você acorda sem se lembrar de nada, só com a sensação de ter tido um sonho, com a sensação de ter tido o sonho. Virou, abriu os olhos lentamente, observou o pequeno céu que agora vivia em seu teto. Com pequenas estrelas, planetas e naves alienígenas, que já não brilhavam. As coisas brilhavam mais no escuro, por isso ela gostava tanto dele. Tirou o edredom, que era a única coisa que mantinha seu corpo aquecido e levantou. O piso de madeira estava gelado, o começo do dia estava frio e o céu estava feio. 06:06 no relógio. "Grande coisa", pensou. Escuta um grito, escuta um grito que vem da cozinha, um grito que diz seu nome. Não responde, não se surpreende. O gato, carente que só ele, vem lhe pedir colo. "Eu preciso disso mais que você, Charles" diz ela, fazendo com que o gato fosse embora. Charles não era insistente, mas era rancoroso, ele iria lembrar disso. Ele foi embora, foi embora insatisfeito, mas foi. Ela faria o mesmo em breve. Outro grito. Mais silêncio. Queria revelar seus segredos, dizer porque não queria ir, porque tinha que permanecer ali, exatamente onde estava. Queria revelar seus medos, seus vícios, seus sonhos. Não. Isso só renderia mais pílulas, e mais pessoas não confiáveis querendo saber o motivo das olheiras, e, quando ela dissesse, diriam que está louca, deprimida e que precisa parar de beber tanto café, parar de beber tanto vinho, parar de poluir seu pulmão, parar de limpar sua alma. Ela diria 'não' e a discussão insuportável começaria. Coisas seriam ditas e novos rancores adquiridos. Acha melhor não. Desce as escadas calmamente, meio que resmungando algo que não se pode entender muito bem. A caminho da cozinha, pega o I pod vermelho que estava carregando e coloca os fones no ouvido. Outro mundo, mais calmo. Músicas escolhidas de forma aleatória. Build Up, Kings of Convenience. Gostava do final dessa música, da voz no final da música. Poderia mandar um carta. Não, não sabia o CEP. Poderia mandar um e-mail. Não, não gosta da ideia. E, além do mais, não sabe se ele é como ela, que nunca verifica a caixa de entrada do e-mail. Suas palavras ficariam esquecidas durante horas, dias, meses anos. Um telefonema estava fora de cogitação. Caso perdido, conclui. Não estava com fome, mas, para não dar motivo para falarem, pega um copo de suco, uma torrada com geleia de morango e se esforça para comer. Vários questionamentos. Como iria passar um mês longe? Como iria passar um mês longe sem deixar a máscara cair? Como iria passar um mês longe de seus amigos, de seus vícios, de seus sonhos? Não existiam sonhos longe dali. Os sonhos dela habitavam aquela minúscula e chata cidade. Sua cidade. Flick your cigarette, then kiss me. "Pega suas coisas, está na hora". Nada de conflitos. Vê tudo ficando para trás. Ela deixa tudo, sem ao menos luta pelo contrário. Drama. É só um mês. O céu estava bonito, o vento estava suave, os pássaros cantavam, mas ela não era parte de tudo isso. Look around, look around. Nada. Já era, já foi. Sem final bonito ou lágrimas e declarações no aeroporto. Nada hollywoodiano. Ninguém pedindo pra sair, ninguém pedindo pra ficar. Só o abandono, só o fim, só o... Já foi.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

I don't fit

Eu gosto de misturar cores, texturas, estampas, sentimentos. As pessoas tem que entender, compreender. Eu sou movida a tentativas, experimentos. Não é questão de ter ou não senso, é questão de ter ou não coragem pra inovar, pra misturar, pra testar. Eu preciso que as pessoas ao meu redor tenham a mente aberta, pois, se elas não tiverem, continuarei me sentindo do mesmo jeito que eu me senti quando cheguei lá. E, entre me sentir assim e trocar de colegas, eu nem preciso dizer o que eu escolho.

Random: Preciso parar de postar aqui compulsivamente.
Vi 0 19:19.

domingo, 21 de junho de 2009

O clima morto.

A junção de Jack White, do White Stripes, com a Alison Mosshart, do The Kills, com o Dean Fertita, do Queens of the Stone Age e do Jack Lawrence, do Raconteurs (que também conta com a ilustre presença do incansável Jack White) deu em uma banda chamada "The Dead Weather" que é muito, muito boa, por sinal. Eles não lançaram muita coisa ainda, até onde eu sei, mas é uma banda que vale muito a pena ouvir.
Pra quem quiser conferir, aqui está o link do clipe do primeiro single deles, "Hang you from the Heavens"



Random: Vi o 22:22 novamente.
Não tem absolutamente nada a ver. E sim, eu vivo postando coisas e apagando-as um, dois, três dias depois.
E eu nunca pensei que a palavra "estrela" ia causar tanta confusão na minha cabeça.


Random: Lembrei de Harry Potter agora, e de como eu quero ver esse filme logo, estou ficando agoniada. E lembrei do show do Kooks, que eu não fui. Consequentemente, lembrei o quão injusta é essa vida.
Frustro-me na internet.
Não sei pra que ainda ligo esse computador.

17:17

Eu gosto muito de verde, é minha cor preferida.
Gostei muito de como ficou.
E eu já postei demais ontem. Deemais.

sábado, 20 de junho de 2009

Sharing a smile

Eu entendo que certas coisas são, e outras não. Eu entendo porque meu céu não fica rosa todo os dias. Eu entendo que, por mais que eu queira, eu não devo subir no telhado da minha casa, nem que seja pra olhar o céu. Eu entendo porque eu não posso controlar totalmente tudo. Eu entendo porque True love Way me faz esquecer de quase tudo. Eu entendo porque não me faz esquecer de tudo. Eu entendo porque me faz lembrar do que eu lembro, de quem eu lembro. Eu entendo que eu não posso ter certeza de tudo. Eu entendo que eu não posso ter tudo. Eu entendo porque essa incerteza me mata. Eu entendo que certas coisas não começam, porque o final delas seria devastador. Eu entendo que eu posso estar errada. Mas eu não gosto de nada disso. Eu entendo, mas não gosto. E não entendo porque eu não posso fazer nada a respeito. Eu não entendo porque nada com relação a isso dá certo.
Mas, com toda a sinceridade que possui em mim, ontem eu vi o 16:16 também. E hoje eu vi o 22:22. 22:22 é o que eu mais gosto, na verdade.
Eu realmente quero, com todas as forças que ainda me restam, ouvir nem que seja o teu silêncio. Porque eu quero andar contigo em um campo, um campo florido, um campo florido que seja tão bonito quanto teu sorriso. Segurar na tua mão de pianista e poder ver você respirar, ou rir, ou sorrir, ou chorar, ou qualquer coisa que você esteja com vontade de fazer. Mas eu preciso das tuas mãos nas minhas.

"Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando, nem que seja muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se eu estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo teu silêncio. Juro que não peço mais que teu silêncio no outro lado da linha, ou no outro lado da porta, ou no outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você."

Despite all my rage

Eu adoro quando as coisas dão errado durante dois dias seguidos, quando as pessoas marcam as coisas comigo e desmarcam em cima da hora, quando elas não atendem o celular, quando os meus dedos e olhos doem por ficar na frente do computador o dia inteiro, que eu ainda tenha que esperar duas semanas para entrar de férias, e que essas duas semanas são semanas de prova, e que nessas duas semanas de prova eu não serei liberada mais cedo e por aí vai...
A sorte das pessoas ao meu redor é que eu consigo controlar minha raiva.


"Se ao menos tivesse certeza de que ele é como os outros, saberia desligar-se dele, logo, deixaria-o em paz. Mas pensa nele como nunca pensou em ninguém antes."
Eu não sou do tipo que cobra. Não cobro nada de ninguém. Cada um dá o que pode e/ou o que quer e fazemos funcionar assim. Não cobro nada de ninguém, porque não gosto que cobrem de mim também. Não funciona muito bem, mas, nesses horas, a sinceridade funciona. Ou melhor, a sinceridade funciona sempre. As pessoas sentem o que elas sentem a acabou, não é culpa delas nem de ninguém. Brigar com alguém por sentimento x não ser recíproco é ignorância. Você não pode cobrar que as pessoas sintam o mesmo que você, é idiotice. Cada um se sente de um jeito, e expressa esse sentimento como melhor o convém. Não sei se eu que sou compreensiva demais (às vezes) ou as pessoas que não são o suficiente, mas elas definitivamente tem que parar com isso, parar de cobrar demais dos outros.

É, eu entendo.
Pode ser que sim, pode ser que não.
Essas incertezas um dia me matam.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Transatlantique #2

Anthony,
primeiramente quero me desculpar por não te escrever, não te responder. Ou melhor, por demorar a fazê-lo. Ando pensado muito sobre algumas coisas, e isso me consome todo o tempo. Aquela última história que você me mandou me fez pensar. Sabe, quando ela vai embora... Me fez pensar. Ele não pode culpá-la por ir embora, por ter achado outro homem, não foi culpa dela, ela foi obrigada a ir, e achar outro foi culpa do destino. Destino cruel, que sempre separa algumas almas - e corações - para juntar com outras almas e corações. Sei o quanto essas coisas doem. Você também sabe.
Começou a época de chuva. O que eu mais amo nisso é que chove, mas o céu não fica nublado. Continua azul e lindo, e o Sol continua a brilhar fortemente aqui fora, o que gera os incríveis arco íris. Sim, no plural. Ontem, por exemplo, apareceram dois de uma vez. Um estava um pouco fraco, apagado, desbotado, e apareceu logo no final da tarde, mas, mesmo assim, foi lindo. O pôr do Sol mais bonito que eu já vi. Você me desculpe por isso, mas foi até mais bonito do que aquele do dia 23 de maio, o que vimos na praia... Aqui parece outro planeta. Essa cidade possui outro céu.
É estranho olhar ao redor e não ver você. Passear pelos campos sem você. Do que vale toda a beleza desse lugar se eu não posso dividi-la com você?

Venha me visitar.

Anita.

quinta-feira, 18 de junho de 2009


"There's a place where I can go
When I feel low, when I feel blue.
And i'ts my mind.
I think of you, and things you do
Go 'round my head."

quarta-feira, 17 de junho de 2009

And the sky was all pink.

O céu estava lindo hoje como nunca visto pelos olhos dessa que vos fala. Estava incrível. Estava laranja, azul e rosa. Nunca me senti tão feliz em ver aquele céu, o meu céu, o meu céu rosa novamente. A ideia de que eu estava indo para casa e que, eventualmente, eu teria que entrar e parar de contemplar o meu lindo céu rosa me matou todo o caminho, que dura cerca de 15 minutos. Foram os 15 minutos mais lindos do ultimo mês. Choveu ontem. Choveu em Brasília no mês de Junho, o que não acontece com muita frequência. Eu estava dormindo quando choveu, isso me deixou frustrada. Talvez essa chuva totalmente fora de época tenha feito o meu céu voltar, o meu céu ficar lindo novamente. Como sentia falta do meu céu laranja, azul, rosa e sua nuances... Lindo. E, só para fechar a tarde, quando estava descendo a rua contemplando o céu e quase caindo, por não olhar para frente, percebi uma estrela. Uma linda, pequena e brilhante estrela. Uma linda, pequena, brilhante solitária estrela. Uma estrela só, fatigada. Eu sempre amei estrelas. Sempre quis ser uma, levando em conta a conotação, não a denotação. E ver aquela pequena estrela sozinha, no meu céu, às 17:55, me fez sentir compaixão, compaixão pela dor dela de ser sozinha. Nesses momentos que a gente (eu) percebe as verdades mais dolorosas e difíceis: Eu sou aquela estrela. Uma pequena estrela sozinha na imensidão de um céu lindo e rosa. Cercada de beleza por todos os lados, mas sozinha. Com o passar do tempo vão aparecer mais estrelas no meu céu, mais e mais estrelas, e aquela linda, pequena e solitária estrela não estará mais sozinha. Ou estará? De qualquer forma, no final das contas, sempre estamos sozinhos. Sempre estou sozinha. Culpa da exclusão que eu mesma faço. (e dos amores platônicos que eu mesma crio)

Ouvindo: Hole - Violet

domingo, 14 de junho de 2009

I'll take it by your side

Sempre achei muito clichê, falso e desnecessário, todo esse negocio de "Sem você eu não sou nada, sem você eu não vivo" mimi e afins. Mas, hoje, eu estava ouvindo Placebo - Without you I'm nothing, realmente prestando atenção na letra, na forma com que o Brian (meu amigão) a canta e tudo mais. E, ao fazer isso, eu realmente percebi que tudo soava muito... verdadeiro. Nada era forçado. Nenhuma palavra, nenhum timbre... nada. Foi aí que eu percebi que eu (e a maioria das pessoas que compartilham da minha antiga opinião) achava falso e clichê porque nunca tive ninguém que fizesse com que eu me sentisse da forma que é bem perceptível que o Brian se sentia quando escreveu essa música. Digo, nunca tive.
Às vezes eu desejo ter uma vida mais intensa, sabe. É isso que falta pra mim, intensidade.


Escrevi ouvindo: Placebo - The Crawl

sábado, 13 de junho de 2009

Asleep or awake

- Queria entender o porque desse teu desejo de ficar um dia inteiro deitada na cama com alguém, só conversando e ouvindo música. Sabe, só fazendo coisas ingênuas... Nada de sexo, nada de terceiras intenções...
- Acho que o fato de você deitar na cama com alguém, e ficar conversando com esse tal alguém durante horas, mostra um grau alto de intimidade. Porque, querendo ou não, a cama é um lugar muito íntimo, o quarto é o cômodo mais íntimo de uma casa. Qualquer um vai até tua sala, ou tua cozinha, mas não é qualquer um que entra no teu quarto, liga teu som, deita na tua cama... Quando você consegue ficar deitada na cama com alguém muito tempo, sem fazer sexo, mostra que a relação foi para outro nível. Significa uma amizade muito pura ou um relacionamento muito apaixonado, muito amoroso. Acho que isso só mostra o que eu quero pra mim, o que eu quero pra minha vida. Quero poder ficar deitada na cama com alguém, falando sobe tudo, ou sobre nada, mas nunca querendo sair dali.

Leia ouvindo: Arctic Monkeys - Too much to Ask

Transatlantique.

Querido Anthony,

Não acho certo você ficar se torturando por isso. Suas histórias são encatandoras e querer vivê-las não é nenhum pecado. Ao lê-las, me senti da mesma forma. O que há de diferente entre nós é que eu consigo esconder minhas vontades, e isso não é algo bom (não sempre). Te invejo por ter sentimentos tão intensos que dão vida a essas histórias encantadoras, você deveria se orgulhar, assim como eu. E como eu poderia me sentir ofendida por isso? Sempre apareço em suas histórias bem melhor do que realmente sou. Fico feliz em saber que realmente pense aquelas coisas lindas sobre mim.
Estou muito entendiada, não há muita coisa pra se fazer aqui. Passo a manhã inteira passeando pelos campos floridos, eles são lindos, me lembram muita coisa. Seria incrível se estivesse aqui para vê-los, tenho certeza que iria adorá-los, principalmente ao pôr do sol. Mas como ia dizendo, não há muito para se fazer. Fico 2/3 do dia na varanda desejando voltar para você.
Sinto falta da nossa cama e das nossas músicas.

Anita.

Suspiros.

São exatamente 2:37 e, além de estar me perguntando porque ainda estou acordada, lembrei que faz tempo que o céu não fica rosa por aqui. Vocês tem ideia do que isso significa?

Eu também não, mas sinto que...Enfim.


Um dia, quando o céu estiver rosa, vou tirar uma foto. Tirar uma foto e anexar junto com a carta. A primeira carta.


Escrevi ouvindo My mistakes were made for you.
São 2:20 da manhã e me veio uma pergunta em mente: Será que eu sou a pessoa favorita de alguém?




E o pior de tudo nessa pergunta, é que eu já sei a resposta.
E ela começa com N e acaba com ão.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Hoje é um dia de nostalgia musical.
Nota mental: Guarde pra você, Lizandra. Até porque só interessa você. Guarde.

terça-feira, 9 de junho de 2009

I'll battle for the sun, sun, sun...

O CD novo do Placebo, "Battle for the sun", saiu ontem na Inglaterra e hoje no estados unidos. I don't kno when eles vão lançar aqui mas estou baixando...
Tenho bons pressentimentos sobre esse CD. Tenho mesmo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Loose.

As pessoas que perdem seus amores deveriam agradecer. Porque pelo menos elas tem um amor para perder...

E eu?

Eu tenho inveja dessas pessoas que conseguem mudar.
E das que são felizes e completas com o que tem.
Ou das pessoas que simplesmente não ligam.
Que conseguem esconder seus sentimentos.
Eu lembro que viviam brigando comigo porque eu era muito impulsiva.
Eu mudei.
Eu lembro que brigavam comigo porque eu era muito orgulhosa.
Eu mudei.
Não fico feliz por isso.
Eu mudei, pelos outros.
Eu só queria recuperar o eu que eu deixei no meio do caminho.
Eu poderia voltar
Mas não lembro o caminho.

domingo, 7 de junho de 2009

"Eu estava na cama com o meu amor há horas. Dormindo e acordando.
- Não sei mais o que é sonho e o que é realidade.
- Eu também não.

Até que o telefone tocou..."



Ps: Como eu a adoro.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

23:56

Vazio. Silêncio. Só a minha música, o que eu queria, só. Aproveitei o momento e me dirigi até o jardim, onde tem uma escada. Peguei meu cigarro, agarrei meu vício, subi até o topo da escada e lá sentei e senti. Vi o céu, as estrelas, a lua, a luz. Lindo. Aquela beleza penetrou meus olhos como nunca antes. Ventava, a fumaça entrava pela minha garganta, poluía meu pulmão, mas limpava minha alma. Porque o meu pack and go não é o mesmo que o teu, o mesmo que o dele. Pensei sobre o universo, sobre o desconhecido, sobre o tempo. A fumaça limpava minha alma. Paz de espírito. Pensei sobre o futuro, sobre nós, eles, elas... Nós. Não existe nós. Não no mundo real. Mas eu não ligo para o mundo real. Nunca gostei muito de lá. Resumos, pequenos resumos. A imagem nunca foi tão clara em minha cabeça. Paz de espírito. Senti vontade de subir no telhado e ficar lá. Controle, Lizandra. Controle. Eu, meu vício, minha música, minha imaginação e você. Juntos, no telhado. Agora entendo o que significa estar altamente evoluído. Penetrou minha alma agora, não só meus olhos. A cabeça doeu um pouco, tudo girou um pouco. Sabe como é, estômago vazio. Desci da escada, a música acabou, coloquei-a para tocar novamente, e novamente, e novamente. Queria subir no telhado. Droga de telhado. Cantei a música em voz alta. Alta. Ninguém podia me ouvir no jardim, na escada, no telhado... Fim do primeiro. Não quis acender o segundo. Olhei pra lua, vi o desenho de um coelho na lua. Não vi teu nome escrito nas nuvens. Você me dói, e não é de vez em quando. Hoje é dia de pack and go. Hoje é dia de evolução espiritual, seja lá o que isso quer dizer. Minha garganta esta, estava, esta fria. Hoje é dia de pack and go. Porque a imagem de tudo isso é bem suave. Eu senti a música, pela primeira vez, senti de verdade. It's all in my head. Its' killing me. Está me fazendo viver. Sonhar. Viver e sonhar. Está assumindo o controle. Não. Já assumiu o controle. Não tenho medo de dizer meias palavras. Não tenho medo de dizer coisas sem explicação. Não tenho medo de dizer. Não tenho medo. Não tenho. Eu sei que é chato, eu sei. Mas não consigo guardar só pra mim, e a Lua nunca esteve muito disposta a me escutar. Só me resta os humanos. Eu sou mais, da mesma forma que você deve ser menos. Ou não. A inspiração passou, a vontade de subir no telhado não.

Limitless undying love, which shines around me like a million eyes.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Tentei.

"Aura, luz e corpo
Dois pontos, dois brilhos, dois oceanos
Estrelas que iluminam, fascínios que culminam
Me jogue em teu mar, me chame de seu amor
Me descubra, me leia, me faça sua vida
Vire meu ar, humilhe meu vício
Seja meu caminho, se transforme em meu domínio
Minha alma entrego a ti, eterna
Seja aqui, no céu ou na Terra.

Tentei."


Porque minhas mãos estão cansadas de clamarem por ti.
E meus sonhos estão cansados de pertencerem a ti, só a ti.

terça-feira, 2 de junho de 2009

"Arctic Monkeys divulga data de lançamento do próximo álbum"

Ok. O CD será lançado na Inglaterra dia 24 de agosto. Aqui eu não sei, porque eles não falaram, mas enfim. Na notícia também tem a lista das dez músicas inéditas do CD. 


Finalmente, finalmente. Não aguentava mais esperar.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pequenas Coisas

Vendo essas coisas assim, o sofrimento de quem ama, me dá vontade de desistir. Sei lá, me disseram que o amor demora a vir, mas não concordo. Existem vários tipos de amor e várias intensidades. O meu é um bebê ainda, não dói nem chora tanto, mas sente muita fome. Quer se alimentar dele o tempo inteiro. Palavras, fotos, existência, essas coisas essenciais. Quando ele crescer mesmo que vai ser difícil controlar, e é disso que eu tenho medo. Eu não sei de nada, pura verdade. Não sei qual é a intensidade do seu aperto de mão, do seu abraço. Não sei com que frequência ele ri, do que ele ri, não sei porque ele ri. Não sei sua cor preferida, sua blusa preferida, seu cheiro e seu gosto preferido. Se o lugar da casa que ele mais gosta é a sala ou o quarto. A cozinha ou o lavabo. Não sei se ele tem quadros ou tapetes. Não sei no que ele acredita ou deixa de acreditar. Não sei se assiste CSI ou Law & Order. Não sei se assiste TV. Não sei se estuda filosofia ou música. Não sei sua palavra preferida, não sei. E esse não saber é o que me deixa calma, não sei porque. O que me deixa calma é que, eventualmente, eu irei descobrir tudo isso, e, quem sabe, muito mais. O não saber me faz continuar nessa procura incessante por algo que eu nem sei o que é. Por algo que pode ser ele ou algo que pode ser o que eu idealizei. Eu só não sei e não tenho certeza, e nunca estive tão bem com esse situação, a situação do não saber é reconfortante, afinal. As pequenas coisas são reconfortantes, afinal.

We'd be so free, happy alone. Sharing a smile so far from home. And we would laugh, laugh 'till we cry. Making a song, hapy alone...

Nota: Terceiro dia de Crise de Identidade. Provavelmente está no estágio dois. Está se desenvolvendo devagar, o que prova que ela irá demorar para sumir.

Ps: Pode sofrer mutação.

That's wrong

É errado, é errado. Sinto que não posso ter simplesmente porque não sou boa o bastante e não mereço. Outras merecem, mas não eu. Pode até ser um complexo ou algo do tipo, mas se algum dia eu vier a ter, me sentirei culpada, como eu sempre me sinto. Descobri que não dou valor não porque eu não quero dar, não porque eu não me importo, é que eu não me sinto digna de conseguir algo, então, quando consigo, não acho justo. E agora me sinto muito emo por tudo isso, mas sei lá, é bem verdade.


Você não me deve nada em retorno de todo esse 'amor' que eu te dou, você não me deve nada por eu me importar da forma que eu me importo.